Durante décadas Torey Hayden tem sido uma luz na escuridão para muitas crianças com distúrbios comportamentais graves. Além de terapeuta exímia e criativa, ela é uma mulher extraordinária pela generosidade e persistência com que se liga aos seus “casos”. Especializada em “mutismo electivo”, trabalha agora num hospital civil, na unidade de pedopsiquiatria. Neste livro, ela ocupa-se de Cassandra, uma menina que apenas com seis anos foi raptada pelo pai, só regressando a casa da mãe quase dois anos depois. O seu comportamento alterna entre períodos de silêncio e um comportamento errático e agressivo, levando a supor ter sido vitima de abusos graves. Drake, de quatro anos, é pelo contrario um rapazinho encantador, cativante e carismático. Parece adaptar-se bem a novos ambientes, mas incompreensivelmente não fala de todo, a não ser com a própria mãe. O seu autoritário avô, um brilhante homem de negócios, exige que Torey se ocupe dele e o “conserte” rapidamente… E, embora nunca tenha trabalhado com adultos, Torey é ainda chamada a ocupar-se de uma idosa que, após o AVC, se refugiou num mutismo depressivo. Cada história desenrola-se um pouco como um caso policial – Hayden vai descobrindo o que se esconde por detrás do mistério daqueles silêncios a partir dos mais ínfimos e subtis indícios.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
A Força dos Afectos
Após um período de afastamento do ensino, Torey Hayden vê-se novamente responsável por uma turma de crianças com necessidades especiais, que constituíra mais um desafio à perseverança, força e determinação que a caracterizam. Dela fazem parte Geraldine, Shemona e Shamie, três crianças oriundas de Irlanda do Norte que foram testemunhas e vítimas de actos de violência extrema. Dirkie, um rapaz de onze anos que sofre de esquizofrenia, Leslie, uma menina autista incapaz de se relacionar com o mundo que a rodeia, e Mariana, uma rapariga de oito anos que esconde por detrás de uma sexualidade precoce uma enorme necessidade de afecto. No entanto, não serão só estas crianças a encontrar um espaço de aceitação e carinho na sala de Torey. Ladbrooke Taylor, mãe de Leslie, também vai beneficiar do seu enorme espírito de altruísmo, afastando-se passo a passo, juntamente com os mais novos, do lugar de sofrimento donde não parecia possivel resgatá-la. Torey Hayden leva-nos numa viagem profundamente recompensadora ao interior das emoções, comportamentos e relações humanos e consegue provar-nos mais uma vez, com a dose certa de amor e compreensão, não existem causas perdidas.
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Criança Psicossomática
“A raiva sufocada e o amor não verbalizado são as principais causas dos sintomas psicossomáticos.”
Definição: O termo psicossomático deriva dos termos Psique (= mente) e Soma (= corpo) e expressa a unidade corpo/mente. Os sintomas dessas doenças são a expressão Física de uma dor emocional. As doenças psicossomáticas, inclusive na infância, são caracterizadas por uma desorganização somática, isto é, uma desordem física causada por factores psicológicos.
Doenças/ Sintomas:
- Asma;
- Problemas hormonais;
- Problemas de pele;
- Dores de cabeça/ Enxaquecas;
- Distúrbios de visão;
- Distúrbios digestivos…
Consequências: A instalação das doenças psicossomáticas nos bebés e nas crianças coincide com as fases de desenvolvimento biológico e psicológico, prejudicando dessa forma o seu estado psíquico e físico.
domingo, 12 de junho de 2011
1000 Segredos e Conselhos Para a Vida do Seu Bebé
Desde a constatação da gravidez até ao terceiro aniversário da criança, este guia faculta mais de 1000 conselhos. Complementarmente, fornece-lhe ainda um calendário de vacinas e um capítulo reservado aos seus direitos junto das empresas empregadoras, bem como junto das instituições oficiais.
sábado, 30 de abril de 2011
Porque é Que As Crianças Desenham?
Existem vários motivos, entre os quais, por constituem uma forma de representação da realidade exterior, é também um modo de projecção das suas angústias e afectos, por sentirem prazer nisso, para favorecer o desenvolvimento das suas capacidades e ainda por ser uma forma de expressão e comunicação.
terça-feira, 29 de março de 2011
Ser Criança
“O amor é como a criança: deseja tudo o que vê.”
William Shakespeare
segunda-feira, 21 de março de 2011
A Aprendizagem
“As crianças activas precisam de espaços organizados e equipados com materiais que promovam a aprendizagem activa” (HOHMAN, 1995).
O Conhecimento
“O conhecimento não emerge dos objectos ou da criança, mas das interacções que se estabelecem entre a criança e esses objectos” (PIAGET, 1969).
domingo, 20 de março de 2011
Organização de Espaços e Materiais de uma Creche e Jardim de Infância
1º_ O ESPAÇO
O espaço deve ser amplo para se incluir os materiais e equipamentos necessários.
2º_ ÁREAS
A sala deverá ser dividida em diferentes áreas indefinidas deixando um espaço central para movimentação entre áreas.
2.1 Para o início do ano devem-se definir 4 ou 5 áreas: a área da casa, área dos livros, e/ou jogos calmos, área dos blocos e construção e a área da plástica. Mais tarde outras áreas surgirão como a da música, areia e água, natureza e animais e computadores;
2.2 Atribuir nomes às áreas que sejam perceptíveis pela criança e que reflictam o que nelas existe;
2.3 Ter em conta os níveis de desenvolvimento, interesses, e cultura da criança;
2.4 As áreas deverão ser aumentadas ou modificadas para fornecer novas experiências às crianças, quando estas alcançarem novos níveis de desenvolvimento.
3º_ LOCALIZAÇÃO E TAMANHO DAS ÁREAS
Ao decidirmos a localização e tamanho das áreas, devemos considerar os seguintes factores:
3.1 ESPAÇO – cada área deve ter um espaço suficiente para que possam trabalhar em simultâneo várias crianças;
3.2 UTILIZAÇÃO CRUZADA – colocar as áreas perto umas das outras, tendo estas elementos que possam ser utilizados em comum;
3.3 SUPERFICIES DE CHÃO – localizar se possível os materiais de expressão plástica em superfícies fáceis de limpar e perto de água corrente para facilitar a limpeza;
3.4 NÍVEL DE RUIDO – distanciar as áreas mais calmas das mais ruidosas;
3.5 NÍVEL DE LUMINOSIDADE – localizar as áreas da biblioteca e a plástica, em função da luz natural;
3.6 VISIBILIDADE – as divisões entre as áreas, deverão ser suficientemente baixas para as crianças poderem observar de umas áreas para as outras;
3.7 CIRCULAÇÃO – permitir uma boa circulação entre áreas sem que as crianças se incomodem umas às outras.
4º_ ESCOLHER, ARMAZENAR E ETIQUETAR MATERIAIS
4.1 A ESCOLHA DOS MATERIAIS
- Seleccionar materiais que possam ser usados de diferentes formas, para encorajar a criatividade da criança;
- Ter materiais, limpos, conservados e seguros;
- Ter materiais para actividades individuais e em grupo;
- Os materiais deverão reflectir a experiência de vida e cultura das crianças;
- Limitar a variedade dos materiais no início do ano e ir acrescentando novos pontualmente;
- Ter materiais de tamanho real (jogo simbólico);
- Os materiais deverão reflectir a ordem natural dos níveis de desenvolvimento das crianças.
4.2 ARMAZENAR MATERIAIS
- Ter materiais em número suficiente, para que as crianças os possam utilizar simultaneamente;
- Ordenar materiais por cor, tamanhos;
- Dispô-los de forma visível e que as crianças tenham acesso;
- Só os materiais seguros e utilizáveis deverão estar ao alcance da criança;
- Usar materiais de desperdício;
- Arranjar um local na sala para cada criança guardar os seus materiais e trabalhos;
- Cada criança deve ter um símbolo para os seus materiais e trabalhos.
4.3 ETIQUETAR OS MATERIAIS
Etiquetar os materiais é um exercício cognitivo de discriminação, ao identificarem os símbolos, e é um exercício que conduz à pré-leitura e escrita. Desenvolve a noção de responsabilidade e forma hábitos de ordem, pois a criança, deixa cada coisa no seu sítio depois de usada, compreendendo assim o porquê dessa ordem e o respeito pela conservação dos materiais.
Assim, os lugares onde os materiais estão guardados deverão estar assinalados com uma variedade de etiquetas:
- Objectos reais;
- Catálogos dos materiais;
- Esboços, silhuetas ou desenhos;
- Fotografias ou escrita;
- Combinações de todas.
5º_ AJUDAR A CRIANÇA A FAZER APRENDIZAGEM SOBRE A SALA
Desde logo deve-se implicar a criança na organização do espaço sala e materiais, para fomentar o espírito de trabalho em equipa, ajudá-las a fazer opções ou a tomar decisões e estimulá-las a conversarem e auxiliarem-se umas às outras.
Também é importante acentuar o uso das áreas, quando falamos com as crianças.
Ex: a Paula aponta para uma área, “Ah! Queres ir para a área da casinha!”.
6º_ EXPOSIÇÃO DOS TRABALHOS DA CRIANÇA
A exposição dos trabalhos da criança é o testemunho do que se passa no espaço sala, é o gesto de expressão criadora, é um acto que vem de dentro da criança e é o próprio jogo.
Assim, é importante ter nas áreas, espaços específicos para se expor os trabalhos das crianças, individuais e de grupo, não muito alto, pois pretende-se que os trabalhos fiquem ao nível do olhar das crianças.
quinta-feira, 17 de março de 2011
O Tacto na 1ª Infância
Desenvolvimento do Tacto na 1ª Infância (1ª parte)
À medida que o tempo passa as crianças vão ganhando habilidades, vejamos:
Ao nascer:
- As mãos encontram-se fechadas;
- Gira a cabeça, abre a boca se percebe o contacto de alguém;
- Se é colocado algum objecto nas mãos do bebé, pressiona os dedos para agarrá-lo.
Até 6 meses:
- Gradualmente, as mãos começam a estar mais tempo abertas que fechadas;
- Não procura os objectos que deixa cair;
- Utiliza a boca para explorar os objectos;
- Se as mãos entram no seu campo de visão, distrai-se com elas;
- Une as mãos na linha média.
Dos 6 meses aos 12 meses:
- Bate com os objectos;
- Começa a explorar os objectos com as mãos, simultaneamente com a boca;
- Utiliza a visão para poder tocar num objecto, ajustando a posição da mão e fazendo uso do controlo visual;
- Ri-se quando lhe fazem cócegas;
- É capaz de agarrar um objecto suspenso ou uma bola que se dirija para si;
- Passa um objecto de uma mão para a outra;
- Procura os objectos que caem;
- Inicia uma pinça entre o polegar e o dedo indicador.
Dos 12 meses aos 24 meses:
- Gira os objectos com as mãos;
- Deixa de utilizar a boca para explorar os objectos ao mesmo tempo que ganha destreza com as mãos;
- Aprende a soltar e a deixar os objectos;
- Com maior dissociação segmentar, as mãos já se movem de forma independentemente dos braços.
Dos 2 aos 3 anos:
- Torna-se capaz de manipular as peças de um puzzle;
- Capaz de construir uma torre com pelo menos 8 peças;
- Começa a utilizar lápis de cor;
- Constrói estruturas mais ou menos elaboradas.
Fonte: Revista O Guia para Pais e Educadores Nº 39
Fonte: Revista O Guia para Pais e Educadores Nº 39
quarta-feira, 16 de março de 2011
Hiperactividade
Perturbação de Hiperactividade com Défice de Atenção
Sintomas:
- Movimentar permanentemente mãos e pés, quando sentado;
- Não se manter sentado quando deve;
- Correr ou saltar de forma excessiva, em situações inapropriadas;
- Dificuldade em envolver-se em actividades de forma tranquila;
- Falar em excesso;
- Responder antes da pergunta ser completada;
- Dificuldade em esperar pela sua vez;
- Interromper ou interferir nas actividades e conversas dos outros.
Estratégias para Pais:
- Estabelecer regras de comportamentos claras e definidas;
- Evitar castigos excessivamente;
- Manter horários fixos (para refeições, para dormir, para deveres…);
- Garantir que a criança faz os trabalhos de casa num sítio sossegado;
- Supervisionar os trabalhos de casa e dividir o trabalho em pequenos segmentos, dando tempo para que a criança “se possa levantar” entre cada actividade;
Estratégias para Educadores:
- Modificar a estrutura da sala de aula, reduzindo os estímulos;
- Sentar a criança perto de colegas mais calmos e concentrados diminuindo assim a tendência de agitação;
- Evitar tarefas longas;
- Dar oportunidade à criança de se movimentar;
- Trabalhar as matérias mais difíceis de manhã, quando a criança está mais concentrada;
- Elogiar generosamente todos os comportamentos adequados;
- Beneficiar de apoio educativo individualizado ou eventualmente ensino especial.
Fonte: O Guia para Pais e Educadores Nº 39
Fonte: O Guia para Pais e Educadores Nº 39
quinta-feira, 10 de março de 2011
Lengalenga
Era uma vez um gato maltês
Era uma vez
Um gato maltês
Tocava piano
E falava francês
Queres que te conte outra vez?
Era uma vez
Um gato maltês
Saltou-te às barbas
Não sei que te fez
Queres que te conte outra vez?
Era uma vez
Um gato maltês
Tocava piano
Falava françês
A dona da casa
Chamava-se Inês
O número da porta era o 33!
Queres que te conte outra vez?
Era uma vez
Uma galinha perchês
E um galo francês
Eram dois
Ficaram três…
Queres que te conte outra vez?
domingo, 27 de fevereiro de 2011
domingo, 20 de fevereiro de 2011
As Mães que Trabalham são Culpadas?
Actualmente divididas entre os filhos e a vida profissional, não é fácil para as mulheres fazerem ouvir as suas dificuldades. Porém, com a feminização do mundo do trabalho e o acesso a novas responsabilidades, conciliar o interesse da criança e a actividade profissional tornou-se um verdadeiro desafio da sociedade. Sylviane Giampino que trabalha como psicanalista há mais de vinte anos com crianças pequenas e as suas famílias, apoia-se nos dados mais recentes da psicologia da criança para fazer abalar os estereótipos ditos científicos que reduzem o desenvolvimento dos pequenos apenas à ligação com a mãe. Neste livro, a autora insurge-se contra as ideias feitas sobre a relação entre o desenvolvimento da criança e o trabalho – ou o não-trabalho – da mãe. Uma obra revigorante, argumentada, tranquilizadora: finalmente algo de novo sobre este assunto.
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Lengalenga
A criada lá de cima
A criada lá de cima
É feita de papelão,
Quando vai fazer a cama
Diz assim ao patrão:
Sete e sete são catorze,
Com mais sete vinte e um,
Tenho sete namorados
E não gosto de nenhum.
sábado, 8 de janeiro de 2011
Livros Infantis
A colecção de livros infantis, constituída por um conjunto de 4 livros didácticos, acompanhados de cd´s com a narração das histórias.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Direito das Crianças
Considerando que a criança, por motivo da sua falta de maturidade física e intelectual, tem necessidade de uma protecção e cuidados especiais, nomeadamente de protecção jurídica adequada, tanto antes como depois do nascimento. A criança gozará de uma protecção e beneficiará de oportunidades e serviços dispensados pela lei. A criança tem direito desde o nascimento a um nome e a uma nacionalidade. Esta deve beneficiar de segurança social, tendo direito a uma adequada alimentação, habitação, recreio e cuidados médicos. A criança mental e fisicamente deficiente deve beneficiar de tratamento, de educação e de cuidados médicos especiais. A criança precisa de amor e compreensão e sendo esta de tenra idade não deve ser separada da mãe. Deverá ter direito à educação, que deve ser gratuita e obrigatória, beneficiando de plena oportunidade para brincar. Em todas as circunstâncias, deve ser das primeiras a beneficiar de protecção e socorro. Deverá ser protegida contra todas as formas de abandono, crueldade e exploração, e não deverá ser objecto de tráfico. A criança deve ser protegida contra a discriminação racial, religiosa ou de qualquer outra natureza. Estes direitos serão reconhecidos a todas as crianças sem discriminação alguma, independentemente de raça, cor, sexo, idioma, religião, opinião política, da sua família, da sua origem nacional ou social, fortuna, nascimento ou outra situação.
domingo, 2 de janeiro de 2011
DVD's Infantis
Esta colecção de DVD’s saiu conjuntamente com o jornal Público e é constituída por alguns títulos que fizeram as delícias das crianças nas décadas de 80 e 90, mas que certamente serão igualmente do agrado dos mais pequenos da actualidade.
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