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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Filhos do Abandono


Durante décadas Torey Hayden tem sido uma luz na escuridão para muitas crianças com distúrbios comportamentais graves. Além de terapeuta exímia e criativa, ela é uma mulher extraordinária pela generosidade e persistência com que se liga aos seus “casos”. Especializada em “mutismo electivo”, trabalha agora num hospital civil, na unidade de pedopsiquiatria. Neste livro, ela ocupa-se de Cassandra, uma menina que apenas com seis anos foi raptada pelo pai, só regressando a casa da mãe quase dois anos depois. O seu comportamento alterna entre períodos de silêncio e um comportamento errático e agressivo, levando a supor ter sido vitima de abusos graves. Drake, de quatro anos, é pelo contrario um rapazinho encantador, cativante e carismático. Parece adaptar-se bem a novos ambientes, mas incompreensivelmente não fala de todo, a não ser com a própria mãe. O seu autoritário avô, um brilhante homem de negócios, exige que Torey se ocupe dele e o “conserte” rapidamente… E, embora nunca tenha trabalhado com adultos, Torey é ainda chamada a ocupar-se de uma idosa que, após o AVC, se refugiou num mutismo depressivo. Cada história desenrola-se um pouco como um caso policial – Hayden vai descobrindo o que se esconde por detrás do mistério daqueles silêncios a partir dos mais ínfimos e subtis indícios.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A Força dos Afectos


 
Após um período de afastamento do ensino, Torey Hayden vê-se novamente responsável por uma turma de crianças com necessidades especiais, que constituíra mais um desafio à perseverança, força e determinação que a caracterizam. Dela fazem parte Geraldine, Shemona e Shamie, três crianças oriundas de Irlanda do Norte que foram testemunhas e vítimas de actos de violência extrema. Dirkie, um rapaz de onze anos que sofre de esquizofrenia, Leslie, uma menina autista incapaz de se relacionar com o mundo que a rodeia, e Mariana, uma rapariga de oito anos que esconde por detrás de uma sexualidade precoce uma enorme necessidade de afecto. No entanto, não serão só estas crianças a encontrar um espaço de aceitação e carinho na sala de Torey. Ladbrooke Taylor, mãe de Leslie, também vai beneficiar do seu enorme espírito de altruísmo, afastando-se passo a passo, juntamente com os mais novos, do lugar de sofrimento donde não parecia possivel resgatá-la. Torey Hayden leva-nos numa viagem profundamente recompensadora ao interior das emoções, comportamentos e relações humanos e consegue provar-nos mais uma vez, com a dose certa de amor e compreensão, não existem causas perdidas.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Criança Psicossomática

“A raiva sufocada e o amor não verbalizado são as principais causas dos sintomas psicossomáticos.”
Definição: O termo psicossomático deriva dos termos Psique (= mente) e Soma (= corpo) e expressa a unidade corpo/mente. Os sintomas dessas doenças são a expressão Física de uma dor emocional. As doenças psicossomáticas, inclusive na infância, são caracterizadas por uma desorganização somática, isto é, uma desordem física causada por factores psicológicos.
Doenças/ Sintomas:                 
- Asma;
- Problemas hormonais;
- Problemas de pele;
- Dores de cabeça/ Enxaquecas;
- Distúrbios de visão;
- Distúrbios digestivos…

Consequências: A instalação das doenças psicossomáticas nos bebés e nas crianças coincide com as fases de desenvolvimento biológico e psicológico, prejudicando dessa forma o seu estado psíquico e físico.

domingo, 12 de junho de 2011

1000 Segredos e Conselhos Para a Vida do Seu Bebé


Desde a constatação da gravidez até ao terceiro aniversário da criança, este guia faculta mais de 1000 conselhos. Complementarmente, fornece-lhe ainda um calendário de vacinas e um capítulo reservado aos seus direitos junto das empresas empregadoras, bem como junto das instituições oficiais.  

sábado, 30 de abril de 2011

Porque é Que As Crianças Desenham?


Existem vários motivos, entre os quais, por constituem uma forma de representação da realidade exterior, é também um modo de projecção das suas angústias e afectos, por sentirem prazer nisso, para favorecer o desenvolvimento das suas capacidades e ainda por ser uma forma de expressão e comunicação.

terça-feira, 29 de março de 2011

Ser Criança

“O amor é como a criança: deseja tudo o que vê.”
William Shakespeare

segunda-feira, 21 de março de 2011

A Aprendizagem

“As crianças activas precisam de espaços organizados e equipados com materiais que promovam a aprendizagem activa” (HOHMAN, 1995).

O Conhecimento

“O conhecimento não emerge dos objectos ou da criança, mas das interacções que se estabelecem entre a criança e esses objectos” (PIAGET, 1969).

domingo, 20 de março de 2011

Organização de Espaços e Materiais de uma Creche e Jardim de Infância

1º_ O ESPAÇO 
O espaço deve ser amplo para se incluir os materiais e equipamentos necessários.
2º_ ÁREAS 
A sala deverá ser dividida em diferentes áreas indefinidas deixando um espaço central para  movimentação entre áreas.
2.1 Para o início do ano devem-se definir 4 ou 5 áreas: a área da casa, área dos livros, e/ou jogos calmos, área dos blocos e construção e a área da plástica. Mais tarde outras áreas surgirão como a da música, areia e água, natureza e animais e computadores;
2.2 Atribuir nomes às áreas que sejam perceptíveis pela criança e que reflictam o que nelas existe;
2.3 Ter em conta os níveis de desenvolvimento, interesses, e cultura da criança;
2.4 As áreas deverão ser aumentadas ou modificadas para fornecer novas experiências às crianças, quando estas alcançarem novos níveis de desenvolvimento.  
3º_ LOCALIZAÇÃO E TAMANHO DAS ÁREAS 
Ao decidirmos a localização e tamanho das áreas, devemos considerar os seguintes factores:
 3.1 ESPAÇO  – cada área deve ter um espaço suficiente para que possam trabalhar em simultâneo várias crianças;
3.2 UTILIZAÇÃO CRUZADA  – colocar as áreas perto umas das outras, tendo estas elementos que possam ser utilizados em comum;
3.3 SUPERFICIES DE CHÃO  – localizar se possível os materiais de expressão plástica em superfícies fáceis de limpar e perto de água corrente para facilitar a limpeza;
3.4 NÍVEL DE RUIDO  – distanciar as áreas mais calmas das mais ruidosas;
3.5 NÍVEL DE LUMINOSIDADE  – localizar as áreas da biblioteca e a plástica, em função da luz natural;
3.6 VISIBILIDADE  – as divisões entre as áreas, deverão ser suficientemente baixas para as crianças poderem observar de umas áreas para as outras;
3.7 CIRCULAÇÃO  – permitir uma boa circulação entre áreas sem que as crianças se incomodem umas às outras.
4º_ ESCOLHER, ARMAZENAR E ETIQUETAR MATERIAIS  
4.1 A ESCOLHA DOS MATERIAIS 
-          Seleccionar materiais que possam ser usados de diferentes formas, para encorajar a criatividade da criança;
 - Ter materiais, limpos, conservados e seguros;
 - Ter materiais para actividades individuais e em grupo;
 - Os materiais deverão reflectir a experiência de vida e cultura das crianças;
 - Limitar a variedade dos materiais no início do ano e ir acrescentando novos pontualmente;
 - Ter materiais de tamanho real (jogo simbólico);
 - Os materiais deverão reflectir a ordem natural dos níveis de desenvolvimento das crianças. 
4.2 ARMAZENAR MATERIAIS 
- Ter materiais em número suficiente, para que as crianças os possam utilizar simultaneamente;
- Ordenar materiais por cor, tamanhos;
- Dispô-los de forma visível e que as crianças tenham acesso;
- Só os materiais seguros e utilizáveis deverão estar ao alcance da criança;
- Usar materiais de desperdício;
- Arranjar um local na sala para cada criança guardar os seus materiais e trabalhos;
- Cada criança deve ter um símbolo para os seus materiais e trabalhos.
4.3 ETIQUETAR OS MATERIAIS 
Etiquetar os materiais é um exercício cognitivo de discriminação, ao identificarem os símbolos, e é um exercício que conduz à pré-leitura e escrita. Desenvolve a noção de responsabilidade e forma hábitos de ordem, pois a criança, deixa cada coisa no seu sítio depois de usada, compreendendo assim o porquê dessa ordem e o respeito pela conservação dos materiais.
Assim, os lugares onde os materiais estão guardados deverão estar assinalados com uma variedade de etiquetas:
            - Objectos reais;
            - Catálogos dos materiais;
            - Esboços, silhuetas ou desenhos;
            - Fotografias ou escrita;
            - Combinações de todas.
5º_ AJUDAR A CRIANÇA A FAZER APRENDIZAGEM SOBRE A SALA 
Desde logo deve-se implicar a criança na organização do espaço sala e materiais, para fomentar o espírito de trabalho em equipa, ajudá-las a fazer opções ou a tomar decisões e estimulá-las a conversarem e auxiliarem-se umas às outras.
Também é importante acentuar o uso das áreas, quando falamos com as crianças.
Ex: a Paula aponta para uma área, “Ah! Queres ir para a área da casinha!”.  
6º_ EXPOSIÇÃO DOS TRABALHOS DA CRIANÇA  
A exposição dos trabalhos da criança é o testemunho do que se passa no espaço sala, é o gesto de expressão criadora, é um acto que vem de dentro da criança e é o próprio jogo.
Assim, é importante ter nas áreas, espaços específicos para se expor os trabalhos das crianças, individuais e de grupo, não muito alto, pois pretende-se que os trabalhos fiquem ao nível do olhar das crianças.

quinta-feira, 17 de março de 2011

O Tacto na 1ª Infância

Desenvolvimento do Tacto na 1ª Infância (1ª parte)
À medida que o tempo passa as crianças vão ganhando habilidades, vejamos:
Ao nascer:
- As mãos encontram-se fechadas;
- Gira a cabeça, abre a boca se percebe o contacto de alguém;
- Se é colocado algum objecto nas mãos do bebé, pressiona os dedos para agarrá-lo.

Até 6 meses:
- Gradualmente, as mãos começam a estar mais tempo abertas que fechadas;
- Não procura os objectos que deixa cair;
- Utiliza a boca para explorar os objectos;
- Se as mãos entram no seu campo de visão, distrai-se com elas;
- Une as mãos na linha média.

Dos 6 meses aos 12 meses:
- Bate com os objectos;
- Começa a explorar os objectos com as mãos, simultaneamente com a boca;
- Utiliza a visão para poder tocar num objecto, ajustando a posição da mão e fazendo uso do controlo visual;
- Ri-se quando lhe fazem cócegas;
- É capaz de agarrar um objecto suspenso ou uma bola que se dirija para si;
- Passa um objecto de uma mão para a outra;
- Procura os objectos que caem;
- Inicia uma pinça entre o polegar e o dedo indicador.

Dos 12 meses aos 24 meses:
- Gira os objectos com as mãos;
- Deixa de utilizar a boca para explorar os objectos ao mesmo tempo que ganha destreza com as mãos;
- Aprende a soltar e a deixar os objectos;
- Com maior dissociação segmentar, as mãos já se movem de forma independentemente dos braços.

Dos 2 aos 3 anos:
- Torna-se capaz de manipular as peças de um puzzle;
- Capaz de construir uma torre com pelo menos 8 peças;
- Começa a utilizar lápis de cor;
- Constrói estruturas mais ou menos elaboradas.

Fonte: Revista O Guia para Pais e Educadores Nº 39

quarta-feira, 16 de março de 2011

Hiperactividade

Perturbação de Hiperactividade com Défice de Atenção
Sintomas:
- Movimentar permanentemente mãos e pés, quando sentado;
- Não se manter sentado quando deve;
- Correr ou saltar de forma excessiva, em situações inapropriadas;
- Dificuldade em envolver-se em actividades de forma tranquila;
- Falar em excesso;
- Responder antes da pergunta ser completada;
- Dificuldade em esperar pela sua vez;
- Interromper ou interferir nas actividades e conversas dos outros.

Estratégias para Pais:
- Estabelecer regras de comportamentos claras e definidas;
- Evitar castigos excessivamente;
- Manter horários fixos (para refeições, para dormir, para deveres…);
- Garantir que a criança faz os trabalhos de casa num sítio sossegado;
- Supervisionar os trabalhos de casa e dividir o trabalho em pequenos segmentos, dando tempo para que a criança “se possa levantar” entre cada actividade;

Estratégias para Educadores:
- Modificar a estrutura da sala de aula, reduzindo os estímulos;
- Sentar a criança perto de colegas mais calmos e concentrados diminuindo assim a tendência de agitação;
- Evitar tarefas longas;
- Dar oportunidade à criança de se movimentar;
- Trabalhar as matérias mais difíceis de manhã, quando a criança está mais concentrada;
- Elogiar generosamente todos os comportamentos adequados;
- Beneficiar de apoio educativo individualizado ou eventualmente ensino especial.

Fonte: O Guia para Pais e Educadores Nº 39

quinta-feira, 10 de março de 2011

Lengalenga

Era uma vez um gato maltês
Era uma vez
Um gato maltês
Tocava piano
E falava francês
Queres que te conte outra vez?
Era uma vez
Um gato maltês
Saltou-te às barbas
Não sei que te fez
Queres que te conte outra vez?
Era uma vez
Um gato maltês
Tocava piano
Falava françês
A dona da casa
Chamava-se Inês
O número da porta era o 33!
Queres que te conte outra vez?
Era uma vez
Uma galinha perchês
E um galo francês
Eram dois
Ficaram três…
Queres que te conte outra vez?

domingo, 20 de fevereiro de 2011

As Mães que Trabalham são Culpadas?



Actualmente divididas entre os filhos e a vida profissional, não é fácil para as mulheres fazerem ouvir as suas dificuldades. Porém, com a feminização do mundo do trabalho e o acesso a novas responsabilidades, conciliar o interesse da criança e a actividade profissional tornou-se um verdadeiro desafio da sociedade. Sylviane Giampino que trabalha como psicanalista há mais de vinte anos com crianças pequenas e as suas famílias, apoia-se nos dados mais recentes da psicologia da criança para fazer abalar os estereótipos ditos científicos que reduzem o desenvolvimento dos pequenos apenas à ligação com a mãe. Neste livro, a autora insurge-se contra as ideias feitas sobre a relação entre o desenvolvimento da criança e o trabalho – ou o não-trabalho – da mãe. Uma obra revigorante, argumentada, tranquilizadora: finalmente algo de novo sobre este assunto.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Lengalenga

A criada lá de cima 
A criada lá de cima
É feita de papelão,
Quando vai fazer a cama
Diz assim ao patrão:
Sete e sete são catorze,
Com mais sete vinte e um,
Tenho sete namorados
E não gosto de nenhum. 

sábado, 8 de janeiro de 2011

Livros Infantis


A colecção de livros infantis, constituída por um conjunto de 4 livros didácticos, acompanhados de cd´s com a narração das histórias.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Direito das Crianças


Considerando que a criança, por motivo da sua falta de maturidade física e intelectual, tem necessidade de uma protecção e cuidados especiais, nomeadamente de protecção jurídica adequada, tanto antes como depois do nascimento. A criança gozará de uma protecção e beneficiará de oportunidades e serviços dispensados pela lei. A criança tem direito desde o nascimento a um nome e a uma nacionalidade. Esta deve beneficiar de segurança social, tendo direito a uma adequada alimentação, habitação, recreio e cuidados médicos. A criança mental e fisicamente deficiente deve beneficiar de tratamento, de educação e de cuidados médicos especiais. A criança precisa de amor e compreensão e sendo esta de tenra idade não deve ser separada da mãe. Deverá ter direito à educação, que deve ser gratuita e obrigatória, beneficiando de plena oportunidade para brincar. Em todas as circunstâncias, deve ser das primeiras a beneficiar de protecção e socorro. Deverá ser protegida contra todas as formas de abandono, crueldade e exploração, e não deverá ser objecto de tráfico. A criança deve ser protegida contra a discriminação racial, religiosa ou de qualquer outra natureza. Estes direitos serão reconhecidos a todas as crianças sem discriminação alguma, independentemente de raça, cor, sexo, idioma, religião, opinião política, da sua família, da sua origem nacional ou social, fortuna, nascimento ou outra situação.

domingo, 2 de janeiro de 2011

DVD's Infantis

Esta colecção de DVD’s saiu conjuntamente com o jornal Público e é constituída por alguns títulos que fizeram as delícias das crianças nas décadas de 80 e 90, mas que certamente serão igualmente do agrado dos mais pequenos da actualidade.