“O amor é como a criança: deseja tudo o que vê.”
William Shakespeare
terça-feira, 29 de março de 2011
segunda-feira, 21 de março de 2011
A Aprendizagem
“As crianças activas precisam de espaços organizados e equipados com materiais que promovam a aprendizagem activa” (HOHMAN, 1995).
O Conhecimento
“O conhecimento não emerge dos objectos ou da criança, mas das interacções que se estabelecem entre a criança e esses objectos” (PIAGET, 1969).
domingo, 20 de março de 2011
Organização de Espaços e Materiais de uma Creche e Jardim de Infância
1º_ O ESPAÇO
O espaço deve ser amplo para se incluir os materiais e equipamentos necessários.
2º_ ÁREAS
A sala deverá ser dividida em diferentes áreas indefinidas deixando um espaço central para movimentação entre áreas.
2.1 Para o início do ano devem-se definir 4 ou 5 áreas: a área da casa, área dos livros, e/ou jogos calmos, área dos blocos e construção e a área da plástica. Mais tarde outras áreas surgirão como a da música, areia e água, natureza e animais e computadores;
2.2 Atribuir nomes às áreas que sejam perceptíveis pela criança e que reflictam o que nelas existe;
2.3 Ter em conta os níveis de desenvolvimento, interesses, e cultura da criança;
2.4 As áreas deverão ser aumentadas ou modificadas para fornecer novas experiências às crianças, quando estas alcançarem novos níveis de desenvolvimento.
3º_ LOCALIZAÇÃO E TAMANHO DAS ÁREAS
Ao decidirmos a localização e tamanho das áreas, devemos considerar os seguintes factores:
3.1 ESPAÇO – cada área deve ter um espaço suficiente para que possam trabalhar em simultâneo várias crianças;
3.2 UTILIZAÇÃO CRUZADA – colocar as áreas perto umas das outras, tendo estas elementos que possam ser utilizados em comum;
3.3 SUPERFICIES DE CHÃO – localizar se possível os materiais de expressão plástica em superfícies fáceis de limpar e perto de água corrente para facilitar a limpeza;
3.4 NÍVEL DE RUIDO – distanciar as áreas mais calmas das mais ruidosas;
3.5 NÍVEL DE LUMINOSIDADE – localizar as áreas da biblioteca e a plástica, em função da luz natural;
3.6 VISIBILIDADE – as divisões entre as áreas, deverão ser suficientemente baixas para as crianças poderem observar de umas áreas para as outras;
3.7 CIRCULAÇÃO – permitir uma boa circulação entre áreas sem que as crianças se incomodem umas às outras.
4º_ ESCOLHER, ARMAZENAR E ETIQUETAR MATERIAIS
4.1 A ESCOLHA DOS MATERIAIS
- Seleccionar materiais que possam ser usados de diferentes formas, para encorajar a criatividade da criança;
- Ter materiais, limpos, conservados e seguros;
- Ter materiais para actividades individuais e em grupo;
- Os materiais deverão reflectir a experiência de vida e cultura das crianças;
- Limitar a variedade dos materiais no início do ano e ir acrescentando novos pontualmente;
- Ter materiais de tamanho real (jogo simbólico);
- Os materiais deverão reflectir a ordem natural dos níveis de desenvolvimento das crianças.
4.2 ARMAZENAR MATERIAIS
- Ter materiais em número suficiente, para que as crianças os possam utilizar simultaneamente;
- Ordenar materiais por cor, tamanhos;
- Dispô-los de forma visível e que as crianças tenham acesso;
- Só os materiais seguros e utilizáveis deverão estar ao alcance da criança;
- Usar materiais de desperdício;
- Arranjar um local na sala para cada criança guardar os seus materiais e trabalhos;
- Cada criança deve ter um símbolo para os seus materiais e trabalhos.
4.3 ETIQUETAR OS MATERIAIS
Etiquetar os materiais é um exercício cognitivo de discriminação, ao identificarem os símbolos, e é um exercício que conduz à pré-leitura e escrita. Desenvolve a noção de responsabilidade e forma hábitos de ordem, pois a criança, deixa cada coisa no seu sítio depois de usada, compreendendo assim o porquê dessa ordem e o respeito pela conservação dos materiais.
Assim, os lugares onde os materiais estão guardados deverão estar assinalados com uma variedade de etiquetas:
- Objectos reais;
- Catálogos dos materiais;
- Esboços, silhuetas ou desenhos;
- Fotografias ou escrita;
- Combinações de todas.
5º_ AJUDAR A CRIANÇA A FAZER APRENDIZAGEM SOBRE A SALA
Desde logo deve-se implicar a criança na organização do espaço sala e materiais, para fomentar o espírito de trabalho em equipa, ajudá-las a fazer opções ou a tomar decisões e estimulá-las a conversarem e auxiliarem-se umas às outras.
Também é importante acentuar o uso das áreas, quando falamos com as crianças.
Ex: a Paula aponta para uma área, “Ah! Queres ir para a área da casinha!”.
6º_ EXPOSIÇÃO DOS TRABALHOS DA CRIANÇA
A exposição dos trabalhos da criança é o testemunho do que se passa no espaço sala, é o gesto de expressão criadora, é um acto que vem de dentro da criança e é o próprio jogo.
Assim, é importante ter nas áreas, espaços específicos para se expor os trabalhos das crianças, individuais e de grupo, não muito alto, pois pretende-se que os trabalhos fiquem ao nível do olhar das crianças.
quinta-feira, 17 de março de 2011
O Tacto na 1ª Infância
Desenvolvimento do Tacto na 1ª Infância (1ª parte)
À medida que o tempo passa as crianças vão ganhando habilidades, vejamos:
Ao nascer:
- As mãos encontram-se fechadas;
- Gira a cabeça, abre a boca se percebe o contacto de alguém;
- Se é colocado algum objecto nas mãos do bebé, pressiona os dedos para agarrá-lo.
Até 6 meses:
- Gradualmente, as mãos começam a estar mais tempo abertas que fechadas;
- Não procura os objectos que deixa cair;
- Utiliza a boca para explorar os objectos;
- Se as mãos entram no seu campo de visão, distrai-se com elas;
- Une as mãos na linha média.
Dos 6 meses aos 12 meses:
- Bate com os objectos;
- Começa a explorar os objectos com as mãos, simultaneamente com a boca;
- Utiliza a visão para poder tocar num objecto, ajustando a posição da mão e fazendo uso do controlo visual;
- Ri-se quando lhe fazem cócegas;
- É capaz de agarrar um objecto suspenso ou uma bola que se dirija para si;
- Passa um objecto de uma mão para a outra;
- Procura os objectos que caem;
- Inicia uma pinça entre o polegar e o dedo indicador.
Dos 12 meses aos 24 meses:
- Gira os objectos com as mãos;
- Deixa de utilizar a boca para explorar os objectos ao mesmo tempo que ganha destreza com as mãos;
- Aprende a soltar e a deixar os objectos;
- Com maior dissociação segmentar, as mãos já se movem de forma independentemente dos braços.
Dos 2 aos 3 anos:
- Torna-se capaz de manipular as peças de um puzzle;
- Capaz de construir uma torre com pelo menos 8 peças;
- Começa a utilizar lápis de cor;
- Constrói estruturas mais ou menos elaboradas.
Fonte: Revista O Guia para Pais e Educadores Nº 39
Fonte: Revista O Guia para Pais e Educadores Nº 39
quarta-feira, 16 de março de 2011
Hiperactividade
Perturbação de Hiperactividade com Défice de Atenção
Sintomas:
- Movimentar permanentemente mãos e pés, quando sentado;
- Não se manter sentado quando deve;
- Correr ou saltar de forma excessiva, em situações inapropriadas;
- Dificuldade em envolver-se em actividades de forma tranquila;
- Falar em excesso;
- Responder antes da pergunta ser completada;
- Dificuldade em esperar pela sua vez;
- Interromper ou interferir nas actividades e conversas dos outros.
Estratégias para Pais:
- Estabelecer regras de comportamentos claras e definidas;
- Evitar castigos excessivamente;
- Manter horários fixos (para refeições, para dormir, para deveres…);
- Garantir que a criança faz os trabalhos de casa num sítio sossegado;
- Supervisionar os trabalhos de casa e dividir o trabalho em pequenos segmentos, dando tempo para que a criança “se possa levantar” entre cada actividade;
Estratégias para Educadores:
- Modificar a estrutura da sala de aula, reduzindo os estímulos;
- Sentar a criança perto de colegas mais calmos e concentrados diminuindo assim a tendência de agitação;
- Evitar tarefas longas;
- Dar oportunidade à criança de se movimentar;
- Trabalhar as matérias mais difíceis de manhã, quando a criança está mais concentrada;
- Elogiar generosamente todos os comportamentos adequados;
- Beneficiar de apoio educativo individualizado ou eventualmente ensino especial.
Fonte: O Guia para Pais e Educadores Nº 39
Fonte: O Guia para Pais e Educadores Nº 39
quinta-feira, 10 de março de 2011
Lengalenga
Era uma vez um gato maltês
Era uma vez
Um gato maltês
Tocava piano
E falava francês
Queres que te conte outra vez?
Era uma vez
Um gato maltês
Saltou-te às barbas
Não sei que te fez
Queres que te conte outra vez?
Era uma vez
Um gato maltês
Tocava piano
Falava françês
A dona da casa
Chamava-se Inês
O número da porta era o 33!
Queres que te conte outra vez?
Era uma vez
Uma galinha perchês
E um galo francês
Eram dois
Ficaram três…
Queres que te conte outra vez?
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